quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Anjos de guarda.

Quem cuida de seu filho quando ele não está sob seus olhos?
Você diz que, na escola, os professores são os responsáveis; que em seu lar, você tem uma babá igualmente responsável.
Enfim, você sempre acredita que alguém, quando você não estiver por perto, estará de olho nele.
Parentes, amigos, contratados à parte, há, também, uma proteção invisível que zela por seu filho.
Você pode dizer que é seu anjo de guarda, seu anjo bom. A denominação, em verdade, não importa.
O que realmente se faz de importância é esta certeza de que um ser invisível debruça sua atenção sobre seu filho, onde quer que ele esteja.
E também sobre você. Não se trata de uma teoria para consolar as mães que ficam distantes de seus filhos longas horas.
Ou para quem caminha só nas estradas do mundo. Refere-se a uma verdade que o homem desde muito tempo percebeu.
Basta que nos recordemos de gravuras antigas que mostram crianças atravessando uma ponte em mau estado, sob o olhar atento de um mensageiro celeste.
Ou que evoquemos o livro bíblico de Tobias, onde um anjo acompanha o jovem em seu longo itinerário, devolvendo-o ao pai zeloso, são e salvo.
É doce e encantador saber que cada um de nós tem seu anjo de guarda. Um ser que lhe é superior, que o ampara e aconselha.
É ele que nos sussurra aos ouvidos: Detenha o passo! Acalme-se! Espere para agir!
Ou nos incentiva: Vá em frente! Esforce-se! Estou com você!
É esse ser que nos ajuda na ascensão da montanha do bem. Um amigo sincero e dedicado, que permanece ao nosso lado por ordem de Deus.
Foi Deus quem aí o colocou. e ele permanece por amor a Deus, desempenhando o que lhe constitui bela, mas também penosa missão.
Isso porque em muitas ocasiões, ele nos aconselha, sugere e fazemos ouvidos surdos. Ele se entristece, nesses momentos, por saber que logo mais sofreremos pela nossa rebeldia.
Mas não afronta nosso livre-arbítrio. Permanece à distância, para agir adiante, outra vez, em nova tentativa.
Sua ação é sempre regulada, porque se fôssemos simplesmente teleguiados por ele não seríamos responsáveis pelos nossos atos.
Também não progrediríamos se não tivéssemos que pensar, reflexionar e tomar decisões.
O fato de não o vermos também tem um fim providencial. Não vendo quem o ampara, o homem confia em suas próprias forças.
E batalha. Executa. Combate para alcançar os objetivos que pretende.
Não importa onde estejamos: no cárcere, no hospital, nos lugares de viciação, na solidão, ele sempre estará presente.
Esse anjo silencioso e amigo nos acompanha desde o nascimento até a morte. E, muitas vezes, na vida espiritual.
E mesmo através de muitas existências corpóreas, que mais não são do que fases curtíssimas da vida do Espírito.
* * *
Você pode ter se transviado no mundo. Quem sabe, perdido o rumo dos próprios passos.
Pense, no entanto, que um missionário do bem e da verdade, que é responsável por você, pela sua guarda, permanece vigilante.
Se você quiser, abra os ouvidos da alma e escute-o, retomando as trilhas luminosas.
Ninguém, nunca, está totalmente perdido neste imenso universo de almas e de homens.

Pense nisso!

Redação do Momento Espírita, com base nos itens 492, 495 e 501 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.
Disponível no cd Momento Espírita, v. 12 e no livro Momento Espírita, v. 6, ed. Fep.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

QUEM SOU EU?


 
Você é um ser cósmico, um espírito eterno e imortal, uma centelha do infinito. Você veio à Terra para uma grande experiência: viver como humano e desenvolver a luz do divino dentro de você. Você é luz em desenvolvimento na Terra e peregrinando pelo universo. Sua missão primordial é manifestar novamente a consciência infinita de Deus, que é sua verdadeira natureza eterna. Para realizar esse propósito superior, você vive milhares ou mesmo milhões de existências físicas, se reveste de muitos corpos, como nós vestimos e trocamos de roupa todos os dias. Muitas e muitas vidas físicas são necessárias para a expressão de nossas faculdades divinas, que estão abafadas e bem escondidas dentro de nós. Somos como o filho pródigo que deve retornar “à Casa do Pai”. Você é infinito em essência. Manifeste aquilo que você sempre foi e sempre será. “Eu sou o que eu sou”. O Ser Eterno.
 
 
 Hugo Lapa

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Quem sou? O que sou?


Tão dificil encontrar ou entender quem somos,
As vezes penso que nada somos;
Mas então o que fazer? O que dizer?
Não entendo o que acontece com minha mente quando gira em torno das dúvidas,
brigo com meus pensamentos brigo com minha consciência, para entender tudo o que se passa;
Este conflito constante me faz morrer, me faz crescer, me faz chorar... ele consome meu ser;
A noite os sonhos me perturbam, o mundo me perturba, então o que fazer?
Meu comportamento se modifica a cada dia que passa, pois os sonhos me consomem,
sonhos ou mundo real?
Choques de energia me acordam durante a noite e me fazem extremecer;
não consigo mais dormir, clamo a Deus mas parece que o medo é maior do que a fé;
hoje o mundo me faz diferente distante daquilo que eu era, mas o que eu era?
Mas o que eu sou?
Mas quem eu sou?
CREIO QUE SOU ENERGIA EM CONFLITO.

Fábio Klement
12/10/2012

QUEM?

Ser...
Acontecer...
Mas exatamente como?
E se não for nada disso?
Quando saberemos?
Saberemos?
E se tudo acabar em fogo
( como mamãe dizia? )
Para qual colo correremos?
E somos quem mesmo neste emaranhado?
Um ponto a girar?
Um espaço de tempo?
E o Tempo?
Quem?
E eu?
Quem sou?
 ??????????

Conceição Aparecida Pereira Debarba
29/08/2012

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Carta de Deus

Você já pensou em receber uma carta de Deus?
Se Deus lhe escrevesse, o que será que Ele teria para lhe dizer?
Talvez a carta começasse assim:
Olá, como você acordou esta manhã?
Eu observei e esperei, pensando que você falaria Comigo, mesmo que fossem apenas umas poucas palavras, para saber Minha opinião sobre alguma coisa, ou Me agradecendo por algo de bom que lhe aconteceu ontem.
Mas, notei que você estava muito ocupado, tentando encontrar uma roupa que ficasse bem em você, para ir ao trabalho.
Então, Eu esperei outra vez. Quando você correu pela casa de um lado para outro, já arrumado para sair, Eu estava lá. Seriam certamente poucos minutos para você dizer alô, mas você estava realmente muito ocupado.
Você se deu conta de que tinha que esperar alguns minutos e os gastou sentado em uma cadeira fazendo nada. Estava apenas sentado.
Então, vi que você se levantou rapidamente e pensei que você queria falar Comigo, mas você correu ao telefone e ligou para um amigo para lhe contar as últimas novidades.
Eu vi quando você foi para o trabalho e esperei pacientemente o dia inteiro. Com todas as suas atividades, achei que você estaria realmente muito ocupado para dizer alguma coisa.
Notei que, antes do almoço, enquanto esperava a refeição, você olhou ao redor, mas não foi dessa vez. Talvez se sentisse um pouco sem jeito ou com vergonha de falar Comigo em público.
Vi quando você observou alguns de seus amigos fazendo uma breve oração antes do almoço, mas você não teve coragem.
Tudo bem! O dia ainda não havia acabado e Eu tinha esperança que você falasse Comigo hoje.
Você foi para casa e parecia que tinha muitas coisas para fazer. Depois que terminou algumas delas, ligou a televisão e gastou bastante tempo em frente à TV, curtindo a programação.
Eu esperei pacientemente, outra vez, enquanto você jantava, e mais uma vez você não falou Comigo!
Enfim, chegou a hora de ir para cama, chegou a hora de dormir...
Pensei que, naquele momento, você se lembraria de Mim, ao menos para agradecer pelo dia que passou, mas você devia estar muito cansado.
Depois que disse boa noite para a sua família, pulou na cama e dormiu rapidamente.
Tudo bem, talvez você não soubesse que Eu estou sempre ao seu lado.
Mas Eu tenho muita paciência. Muito mais do que você possa imaginar. Desejo ensinar a você como ser paciente com as outras pessoas e como ser bom.
Eu o amo tanto que espero todos os dias um sinal seu, um simples gesto, uma curta oração, um pensamento de agradecimento...
Sabe meu filho, é muito difícil manter uma conversa sozinho, um monólogo. O bom mesmo é dialogar, mas, infelizmente, você não se lembra de Mim.
Bom, amanhã você vai se levantar outra vez para um novo dia. E mais uma vez Eu estarei esperando, talvez em vão, mas com muito amor para você, desejando que você possa dar-Me alguma atenção, um pouco do seu tempo.
Tenha um bom dia!
Seu amigo, sempre presente, Deus.
*  *  *
Talvez esta suposta carta nada tenha a ver com você, pois você sempre se lembra de falar com Deus.
Mas, se alguma coisa lhe chamou atenção lembre-se de que, no mínimo, você deve gratidão a Deus pela vida.
Pelo fato de você estar respirando neste exato momento, por estar com saúde, por poder ouvir, falar, andar...
Enfim, agradecer a Deus por lhe ter permitido existir.
Pense nisso!


Fonte de pesquisa: http://www.saudadeeadeus.com.br/mensagem69.htm

A CÓLERA

O orgulho vos leva a vos julgardes mais do que sois, a não aceitar uma comparação que vos possa rebaixar, e a vos considerardes, ao contrário, de tal maneira acima de vossos irmãos, seja na finura de espírito, seja no tocante à posição social, seja ainda em relação às vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e vos fere. E o que acontece, então? Entregai-vos à cólera.
            Procurai a origem desses acessos de demência passageira, que vos assemelham aos brutos, fazendo-vos perder o sangue frio e a razão: procurai-a, e encontrareis quase sempre por base o orgulho ferido. Não é acaso o orgulho ferido por uma contradita, que vos faz repelir as observações justas e rejeitar, encolerizados, os mais sábios conselhos? Até mesmo a impaciência, causada pelas contrariedades, em geral pueris, decorre da importância atribuída à personalidade, perante a qual julgais que todos devem curvar-se.   No seu frenesi, o homem colérico se volta contra tudo, à própria natureza bruta, aos objetos inanimados, que espedaça, por não o obedecerem. Ah!, se nesses momentos ele pudesse ver-se a sangue frio, teria horror de si mesmo ou se reconheceria ridículo! Que julgue por isso a impressão que deve causar aos outros. Ao menos pelo respeito a si mesmo, deveria esforçar-se, pois, para vencer essa tendência que o torna digno de piedade.
            Se pudesse pensar que a cólera nada resolve,que lhe altera a saúde, compromete a sua própria vida, veria que é ele mesmo a sua primeira vítima. Mas ainda há outra consideração que o deveria deter: o pensamento de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tiver coração, não sentirá remorsos por fazer sofrer as criaturas que mais ama? E que mágoa mortal não sentiria se, num acesso de arrebatamento, cometesse um ato de que teria de recriminar-se por toda a vida!
            Em suma: a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede que se faça muito bem, e pode levar a fazer-se muito mal. Isso deve ser suficiente para incitar os esforços por dominá-la. O espírita, aliás, é incitado por outro motivo: o de que ela é contrária à caridade e à humildade cristãs.   

O Evangelho Segundo o Espiritismo 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

AMOR SEM PREÇO


         Havia um garoto que, nos seus quase oito anos, adquirira um hábito nada salutar. Tudo para ele se resumia em dinheiro. Queria saber o preço de tudo o que via. Se não custasse grande coisa, para ele não tinha valor algum. 
        Nem se apercebia o pequeno que há muitas coisas que dinheiro algum compra. E dentre essas coisas, algumas são as melhores do Mundo.

        Certo dia, no café da manhã, ele teve o cuidado de colocar sobre o prato da sua mãe um papelzinho cuidadosamente dobrado. A mãe o abriu e leu:
        Mamãe me deve: por levar recados - 3 reais; por tirar o lixo - 2 reais; por varrer o chão - 2 reais; extras - 1 real. Total que mamãe me deve: oito reais.
       A mãe espantou-se no primeiro momento. Depois, sorriu, guardou o bilhetinho no bolso do avental e não disse nada.
         O garoto foi para a escola e, naturalmente, retornou faminto. Correu para a mesa do almoço.
         Sobre o seu prato estava o seu bilhetinho com os oito reais. Os seus olhos faiscaram.
       Enfiou depressa o dinheiro no bolso e ficou imaginando o que compraria com aquela recompensa. Mas então, percebeu que havia um outro papel ao lado do seu prato. Igualzinho ao seu e bem dobrado.
        Abriu e viu que sua mãe também lhe deixara uma conta.
        Filhinho deve à mamãe: por amá-lo - nada. Por cuidar da sua catapora - nada. Pelas roupas, calçados e brinquedos nada. Pelas refeições e pelo lindo quarto - nada. Total que filhinho deve à mamãe - nada.
        O menino ficou sentado, lendo e relendo a sua nova conta. Não conseguia dizer nenhuma palavra. Depois se levantou, pegou os oito reais e os colocou na mão de sua mãe.
        A partir desse dia, ele passou a ajudar sua mãe por amor.

        Nossos filhos são Espíritos que trazem suas virtudes e suas paixões inferiores de outras existências. Cabe-nos examiná-las para auxiliá-los na consolidação das primeiras e no combate às segundas.
        Todo momento é propício e não deve ser desperdiçado.

        As ações são sempre mais fortes que as palavras.
        Na condução dos nossos filhos, cabe-nos executar a especial tarefa de agir sempre com dignidade e bom senso, o que equivale a dizer, educar-nos.
        Com exceção dos filhos extremamente rebeldes, uma boa dose de amor somada à energia, sempre dá bons resultados.

* * *
        É no lar que recebemos os primeiros ensinamentos sobre as virtudes.
        Na construção do senso moral, dos conceitos de certo e errado são muito importantes os exemplos dados pelos pais.

        É no doce mundo familiar que se adquire o hábito da virtude que nos guiará as ações quando sairmos mundo afora.


Redação do Momento Espírita.
Em 26.02.2008